O ponta pé inicial no quarto dia de apresentações foi dado pela professora Georgia e o tema exposto por ela foi “Educação Especial” abordando a tecnologia assistiva. Segundo a visão da professora, partindo da realidade comprovou que o estudo ficou evidenciado sobre a importância da tecnologia assistiva para que o aluno com deficiência possa deslanchar no processo de ensino-aprendizagem.
Então ela nos deixou alerta qual é a nossa visão errônea em relação aos portadores de necessidades educativas especiais que temos como seres incapazes e frágeis.
O professor de geografia Davi Bomfim falou como seu trabalho é desenvolvido.
O ponto principal é conquistar a confiança deles.
Trabalhar com surdos é um desafio, é conhecer um pouco do mundo deles. Mas também é o trabalho que enriquece o profissional. Para que o deficiente auditivo assimile facilmente o conteúdo proposto, é preciso trabalhar com imagens e contextualizar. Entretanto ficou claro que eles são pessoas como nós apenas têm algumas limitações.
O professor de educação Charles Grazienio abordou sobre a importância do esporte para os portadores de necessidades educativas especiais, e em especial para os deficientes visuais.
O educador falou sobre o goalball que foi criado por Lorenzer e pelo austríaco Setreindle. Mostrou como desenvolve o seu trabalho no cotidiano o que nos faz perceber a dedicação, o esforço e sobretudo o amor ao trabalho e principalmente às pessoas. Ele afirma que a educação eficiente está em cada um de nós.
O momento mais marcante para mim foi a palestra com o escritor Fausto Joaquim Filho que apresentou o tema: “Educação Eficiente: Desconstruir para incluir. O pai de Fausto fez abertura com a leitura do texto de “Cascata de Poesia”. E em seguida o seu filho começou o discurso dizendo que era uma honra atender ao pedido da professora Georgia e enfatizou a importância da educação hoje no Brasil afirmando que a classe de educadores é mais importante do que fazer justiça pois ganham muito pouco.
Ele falou sobre a sua autonomia e ao tempo sobre a descriminação. Afirmou ele que quando pediu para sentar na cadeira foi de propósito para mostrar que ainda existem muitos lugares sem adaptações para receber uma pessoa com deficiência física. Se faz necessário destruir as barreiras, as guerras que existem dentro de nós. E que os valores estão invertidos na escala mundial. O primeiro valor estabelecido foi a economia e não a vida.
Continuou seu discurso mencionando as três ondas: agrícola, industrial e a do conhecimento ou da tecnologia, explicou cada uma delas, de imediato lembrei do primeiro período que estudei com o professor Jorge que havia tratado desse assunto. Fiquei admirada de ver tanto talento. E ele disse que o ser humano não pode ser excluído do meio social por causa de uma deficiência física, porque o que vale é cérebro, inteligência, estamos na era do cérebro. Ele publicou um excelente livro intitulado “Águia sem asas” e a medida que eu o ouvia fortalecia em mim a determinação de continuar estudando, são esses exemplos marcantes que me inspiram em querer correr em busca das realizações, dos meus sonhos. Foi uma palestra extraordinária ministrada por um ser extremamente brilhante.
